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Primeiro-ministro recua nas funções de Costa Silva. Conselheiro não negoceia com partidos

Primeiro-ministro recua nas funções de Costa Silva. Conselheiro não negoceia com partidos
Nuno Botelho

A intenção inicial do primeiro-ministro, escreveu o Expresso, era que o conselheiro "facilitasse consensos" com os partidos e parceiros sociais, mas entretanto foi o próprio Costa Silva a afirmar que percebe os partidos e que a sua função será a de fazer o plano, não negociá-lo - pelo menos sozinho.

Primeiro-ministro recua nas funções de Costa Silva. Conselheiro não negoceia com partidos

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Costa Silva será uma espécie de conselheiro especial de António Costa e fará durante os próximos meses um trabalho, sem ser pago, para criar as bases do Plano de Recuperação Económica. Depois entrará em cena o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, já liberto do desenho do plano intermédio, de estabilização da economia. E será este ministro quem deverá negociar o plano com partidos e parceiros sociais. Mas não era esta a ideia inicial. A intenção inicial de António Costa, tal como escreveu o Expresso neste fim de semana, era ter o conselheiro a falar com partidos e parceiros sociais em nome do primeiro-ministro para "facilitar consensos", partilhar e recolher ideias. Agora, o primeiro-ministro recua e corrige as intenções iniciais que tinha para as funções de Costa Silva. Não negociará com os partidos (pelo menos sozinho).

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