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PS aponta para conspiração, Costa protege Azeredo

PS aponta para conspiração, Costa protege Azeredo

Acusação ao ex-ministro é vista como um ataque dirigido ao Governo e ao PR, envolvendo a ex-PGR. Costa não deixa cair Azeredo. Socialistas não acreditam que o caso passe da instrução

A acusação é eminentemente política.” A frase de Azeredo Lopes espelha o estado de espírito no PS — e do próprio António Costa — face à acusação de que o ex-ministro da Defesa acaba de ser alvo. Para os dirigentes socialistas ouvidos pelo Expresso, está em curso uma operação de uma parte do Ministério Público (MP), incluindo da ex-procuradora-geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, contra o Governo e também contra o Presidente da República.

On the record ninguém o diz: é preciso proteger ao limite a campanha e o primeiro-ministro. Mas Azeredo, já há um ano fora do Executivo, disse-o nas entrelinhas, num comunicado emitido horas depois de a acusação sair: atirou contra as “fugas de informação cirúrgicas” de um processo que estava em segredo de Justiça, “sem que o Ministério Público ou a Procuradoria-Geral da República tenham, que se saiba, levantado qualquer inquérito”. E ligou tudo à campanha eleitoral em curso: “Lamento que, de forma grosseira e óbvia, essas fugas de informação se tenham intensificado desde o primeiro dia da campanha eleitoral em curso, em claro atropelo e desrespeito às mais elementares regras da democracia e numa confusão lamentável de papéis de órgãos de soberania.”

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