Sem cultura não há desenvolvimento: a luta de Helena Cidade Moura contra a iliteracia em Portugal
A 4 de outubro de 1965, um grupo de católicos oposicionistas publicou um manifesto a criticar o regime ditatorial, a guerra e a falta de liberdades cívicas. Helena Cidade Moura estava neste grupo, tal como esteve com a oposição nas eleições de 1969, apoiando a CDE. Para Helena Cidade Moura a prioridade era lutar pelas liberdades cívicas e pelo acesso de todos à educação e cultura. Já depois do 25 de abril, como dirigente do MDP/CDE, foi uma das principais responsáveis pelas campanhas de alfabetização, num país que, no início da década de 1970, tinha cerca de 25% de pessoas que não sabiam ler. Oiça este episódio do podcast Retratos de Abril