Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Central de Cervejas: "Sou um fruto do mero acaso. Não tive nada de linear em termos de carreira"
Neste episódio do podcast “O CEO é o limite” recebemos Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Sociedade Central de Cervejas, empresa onde entrou como estagiário há quase 50 anos. Uma conversa sobre a importância de nunca perder a oportunidade de uma boa conversa, saber transformar “o acaso” em oportunidade e “aproveitar a viagem”, mais do que estar focado no destino
Nuno Pinto Magalhães, presidente da Sociedade Central de Cervejas
Sara Matos
Nunca teve outro empregador que não a empresa que hoje lidera. Nuno Pinto de Magalhães chegou à Central de Cervejas há 48 anos como estagiário, enquanto aguardava para garantir a entrada na universidade. Nunca lhe passou pela cabeça “que sairia como presidente da companhia em Portugal”.
Diz-se um “fruto do mero acaso” e reconhece que nada no seu percurso de carreira foi linear. Ao longo do seu percurso na Central de Cervejas, dona da Sagres, conheceu 18 presidentes e vários acionistas e somou cargos e missões em vários departamentos e momentos distintos da vida da empresa.
Garante que nunca projetou a sua carreira, nem estabeleceu metas de progressão. A sua ambição, diz, sempre foi “a credibilidade, ser reconhecido como alguém confiável”. Recebeu desafios, aceitou-os e foi “aproveitando a viagem”. O que faz de si “um generalista mais do que um especialista”, como gosta de se definir.
Reconhecido entre pares pelo seu perfil disponível e diplomata, Nuno é um conciliador, que nunca desperdiça a oportunidade de uma boa conversa. “O que sou hoje resulta das pessoas com quem me cruzei na vida”, realça, recordando que “a atratividade das empresas passa muito pela relação que se cria entre as equipas e a liderança”.
Cátia Mateus podcast
O CEO é o limite é o podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer.