2016: o adeus de Portas e o ano “das cabeleiras exóticas”
2016 foi um ano de ruturas. A Grã Bretanha escolheu o Brexit. Os EUA escolheram Trump. Os portugueses escolheram Marcelo para sucessor de Cavaco. E Paulo Portas escolheu dizer adeus à política. Um ano para recordar neste episódio de Liberdade Para Pensar, conduzido por Ângela Silva
No Liberdade para Pensar desta semana, convidámos Portas e Paulo Rangel para falar do país, da Europa, dos EUA pós Trump e da crise das democracias, num mundo cada vez mais "gasoso e volátil" onde partidos como o Chega semeiam desafios. Portas diz que "não daria nada desses novos fenómenos como definitivo", mas Rangel alerta que "a democracia direta (via redes sociais) é o primeiro atalho para as ditaduras".
Sobre Marcelo, ambos antecipam que voltará ao comentário político. E Portas diz que não sabe se voltaria a votar nele, sugere aliás "distância" e "recato". Sem se pôr de fora das próximas presidenciais, responde aos que o tiraram da lista por ter ido para a Mota Engil: "A minha independência na política é a minha vida profissional".
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