Liberdade para Pensar

1975: o 25 de Novembro entrou no estúdio e Eanes diz que continua a faltar estratégia a Portugal

Em conversa com Paulo Baldaia, Ramalho Eanes mostra-se magoado com a injustiça de alguns políticos em relação aos militares e ao Conselho da Revolução. Sobre as datas, considera que a discussão não faz sentido e acrescenta que o faz falta é refletir, porque continua a faltar estratégia ao nosso país. João Oliveira, do PCP, e Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal, entraram no estúdio do Expresso para conversar sobre o valor do 25 de Novembro. Não se entenderam sobre o golpe, nem sobre o valor do PREC, mas o povo é sereno. Oiça o quinto episódio de 'Liberdade para Pensar'

1975: o 25 de Novembro entrou no estúdio e Eanes diz que continua a faltar estratégia a Portugal

João Martins

Coordenador de Podcasts

Nuno Fox
O Verão Quente de 75 começou ainda a Primavera não tinha chegado e só acabou quando o Outono estava a partir.

No ano em que o país votou pela primeira vez em liberdade, para eleger os deputados à Assembleia Constituinte, extrema-direita e extrema-esquerda tentaram um assalto ao poder por via de golpes militares, a 11 de Março e a 25 de Novembro.

Vínhamos de 1974 com a Revolução de Abril a dar aos portugueses toda a liberdade para fazer escolhas e o povo, com a ajuda dos militares, optou pela Democracia. Foi um ano de constantes manifestações, greves (até do Governo), cerco à Assembleia, extinção da Junta de Salvação Nacional e criação do Conselho da Revolução.

José Fernandes

Foi o ano da independência das ex-colónias em África e de uma ponte aérea que trouxe 300 mil portugueses de Angola. Dos outros países vieram mais 300 mil, aumentando em 5% a população portuguesa no espaço de poucos meses.

1975 começou por ser o ano em que Portugal entrou na rota das grandes digressões musicais: os Genesis, de Peter Gabriel e Phil Colins, no pico da forma e da fama, vieram tocar a Cascais.

Mário Henriques

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