Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

A globalização do disparate e etc.

Ricardo Araújo Pereira sente-se elementar, João Miguel Tavares considera-se assistido e Pedro Mexia confessa-se a arder. É o Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer em podcast

Um crime de delito comum faz salivar qualquer populista que se preze. Se envolver um refugiado, pior ainda; “melhor ainda”, dirá o populista sem escrúpulos. O caso da semana não foi excepção. Entretanto, foi aprovado o cabaz. O IVA zero - ainda há quinze dias rejeitado pelo governo - passa a vigorar em 44 produtos. Mas é capaz de faltar um: coerência. Ao largo da Madeira, continua a saga do Mondego. Parece uma erro de geografia mas é só mais um capítulo de uma crónica cómico-marítima, que alguém há-de escrever um dia. Enquanto isso, a França está a ferro e fogo e Trump, acusado judicialmente, conta também com os ânimos incendiário dos seus apoiantes para transformarem essa acusação num troféu. Quanto a Agatha Christie, que nos livros que escreveu matou gente com fartura, viu chegada a altura (é uma forma de dizer, uma vez que já cá não está para isso) de ser ela a vítima. Não de um qualquer crime de delito comum, mas do lápis azul dos chamados leitores de sensibilidade. Será que a moda chega um dia destes até nós? Para já, não há notícia disso, mas não é de desprezar o inegável potencial da globalização do disparate.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer, com Carlos Vaz Marques, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares, está disponível dos sites do Expresso, da SIC Notícias ou em qualquer plataforma que utilize no seu smartphone ou computador para ouvir podcasts. Ouça aqui mais episódios:

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