“A pressão foi sempre muito grande”: como António Costa chegou ao Conselho Europeu
Disse que não há cinco anos. Mas, se não houver imprevisto, agora será de vez: António Costa presidirá ao Conselho Europeu. Terá pela frente um “contexto muito difícil”, admite o seu ex-secretário de Estado Tiago Antunes neste Expresso da Manhã, mas prometendo “trabalhar com todos”. Até com as direitas radicais
Tiago Antunes, que acompanhou António Costa em todos os últimos conselhos europeus, diz que o “não” de há cinco anos não afastou a pressão para que fosse o próximo presidente do Conselho. “A pressão foi sempre muito grande”, diz, admitindo que as conversas com os líderes europeus continuaram, mesmo depois de deixar o cargo de primeiro-ministro — até para falar da investigação judicial de que é alvo.
Neste episódio do Expresso da Manhã, Tiago Antunes, reconhece que o mandato que se segue (se não houver imprevistos no processo que só se conclui em julho) será muito difícil, não apenas pela guerra na Ucrânia, mas também pela força da direita radical em muitos países. O português, porém, “tem de trabalhar com todos eles, a tarefa é mesmo essa”. Já Luís Montenegro, poderá descansar: Costa “não será sombra de ninguém”.
Neste podcast diário, Paulo Baldaia e David Dinis conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios: