Comissão Política

Montenegro a fugir do ‘Diabo’ com empurrão de Marcelo

Num exercício de semiologia, a Comissão Política desta semana tenta interpretar o que foi dito e não dito sobre a alternativa à direita

A preocupação com uma alternativa política ao atual governo tem sido uma constante na intervenção presidencial, mas ganhou ainda maior dimensão nos últimos tempos. O PSD ainda não chega para ser essa alternativa e tirar o Chega da equação é notoriamente o objetivo do presidente.

Entre o dito e o não dito, a última semana, assistiu a desenvolvimentos, agora com o desgaste do Governo por causa da TAP como pano de fundo.

Perante as revelações que mostram um mau funcionamento do Executivo, o presidente voltou a dizer que os portugueses ainda não veem uma alternativa. O PSD não gostou de mais uma vez ouvir que não há alternativa e Luís Montenegro acabou por finalmente fazer o que Marcelo tanto anseia: cortar com o Chega.

E então há alternativa ou não há alternativa? Montenegro cortou sem ambiguidade ou cortou com ambiguidade – perguntas a que tentamos responder na comissão política desta semana, com os habituais comissários Vítor Matos e David Dinis e o jornalista Hélder Gomes. A sonoplastia é do João Martins e a ilustração de Carlos Paes. E terminamos com “Amélia dos Olhos Doces”, na voz e música de Carlos Mendes para um poema de Joaquim Pessoa, poeta falecido esta segunda-feira.

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