A Beleza das Pequenas Coisas

Especial ao vivo 50 anos de Expresso com Dulce Maria Cardoso e Kalaf Epalanga

A escritora e cronista Dulce Maria Cardoso e o escritor, músico e produtor Kalaf Epalanga estiveram presentes na celebração dos 50 anos do Expresso na Conferência “Deixar o Mundo Melhor”, na Fundação Champalimaud, para falarem sobre os temas que consideram essenciais no debate público. Esta conversa teve lugar na histórica mesa de reuniões onde, desde 6 de janeiro de 1973, são decididas as primeiras manchetes do Expresso. Ouçam-nos no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, com moderação de Bernardo Mendonça

Especial ao vivo 50 anos de Expresso com Dulce Maria Cardoso e Kalaf Epalanga

João Martins

Coordenador de Podcasts

Especial ao vivo 50 anos de Expresso com Dulce Maria Cardoso e Kalaf Epalanga

Nuno Botelho

Fotojornalista

Foi na histórica mesa onde foram decididas as primeiras manchetes do jornal Expresso, que teve a sua primeira edição a 6 de janeiro de 1973, que decorreu esta conversa ao vivo entre a escritora e cronista Dulce Maria Cardoso e o escritor, músico e produtor Kalaf Epalanga.

Neste encontro que integrou a agenda da celebração dos 50 anos do Expresso na Conferência “Deixar o Mundo Melhor”, na Fundação Champalimaud, Dulce e Kalaf falaram sobre os temas que consideram essenciais no debate público e na comunicação social.

Dulce mostrou-se preocupada com a emergência climática, “o grande tema, porque sem planeta, os outros temas perdem a importância”, a globalização e novas formas de colonialismo, a crise económica, inflação e perda de poder de compra. Kalaf Epalanga acrescentou a preocupação pela “verdade alternativa”, “a mentira transformada em verdade que tem elegido tantos políticos."

O músico e escritor angolano, atualmente a residir em Berlim, na Alemanha, falou ainda da crise no jornalismo, e da forma como o colonialismo “destrói os valores que convém preservar nas nações.” Afirmou que “não há inocentes" depois de uma nação invadir a outra e que "é raro contarem-se os mortos."

A discussão seguiu para outros tantos temas como a representatividade e discriminação das mulheres e das pessoas racializadas na literatura e nos lugares de poder na sociedade e o que importa construir ou desconstruir para um melhor futuro, mais justo, representativo e diverso.

Como sabem, o genérico deste podcast é uma criação original da Joana Espadinha, com mistura de João Firmino (vocalista dos Cassete Pirata). Os retratos desta vez são da autoria do Nuno Botelho. A sonoplastia deste podcast é do João Martins.

Pratiquem a empatia, boas escutas e boas conversas!

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: oemaildobernardomendonca@gmail.com

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