João Tilly, do Chega, pôs em causa o investimento na educação inclusiva, pergunta se somos um país de alunos com deficiência ou “normais” e se continuaremos a “nivelar por baixo.” Os “anormais” atrasam o conjunto da sociedade porque a obrigam a perder tempo com quem deveria ficar para trás. Na escola, na sociedade, talvez mesmo na genética. Na ideia de Nação que regressa, só há lugar para a normalidade uniformizadora
Conta-se que um maestro, ao entrar no palco, caiu no fosso da orquestra. E que, para não dar parte fraca e não admitir que se tratara de um acidente, passou o resto do espectáculo a atirar-se para lá. Assim parece estar a acontecer com o Chega. O triste episódio em que acusou uma deputada (cega) Ana Sofia Antunes de só falar sobre deficiência, apesar de, em 15 intervenções, aquela ter sido a primeira em que o fez, levou ao degredo a que os deputados do partido já nos habituaram.
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