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Opinião

Falhada a revanche, em 1975, derrotados de abril e novembro tentam a revanche, em 2024

49 anos depois de Vasco Lourenço e Melo Antunes terem travado a revanche política, quer-se transformar o 25 de novembro numa revanche simbólica, reabrindo feridas que os seus autores souberam sarar. Equiparar o 25 de novembro ao 25 de abril é saltar para as trincheiras de quem procura resolver no presente a falta de passado, fazendo-nos perder tempo para as batalhas do futuro

Mário Soares não tem, ao contrário de Sá Carneiro, o seu nome numa grande praça ou infraestrutura. Não teve direito a uma estátua semelhante à erguida a Sá Carneiro. Estive no Largo do Rato (que se deveria chamar Largo Mário Soares) a ver passar o cortejo fúnebre e fiquei desolado. Na sua dimensão, esteve a léguas da homenagem que merecia – semelhante à que Álvaro Cunhal recebeu. Soares morreu desrespeitado por boa parte da direita. Basta-me reler a crónica que eu próprio escrevi, em sua defesa, no momento da sua morte, para perceber que ambiente se vivia.

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