A fórmula de discutir a paz sem o agressor (a Rússia não foi convidada para a cimeira) não é nova. Foi usada no século XX, mais concretamente aquando das duas guerras mundiais. (...) A diferença é que, então, o agressor tinha sido derrotado, ou estava em vias de o ser. Não é o caso da Rússia na atualidade. Aliás, Putin terá menos pressa em fazer a paz que a Ucrânia, pois espera que o resultado das eleições americanas e, já agora, das francesas, possa ser-lhe favorável
Como previsível, a cimeira de Paz que Zelensky promoveu na Suíça entre 15 e 16 de junho não produziu resultados significativos. Se, por um lado, evidenciou o apoio de cerca de 80 países, quase todos ocidentais, ou pró ocidentais, à paz justa defendida pela Ucrânia – que se baseia nos conceitos de soberania e integridade territorial –, por outro comprovou como o fim da guerra provocada pela invasão russa da Ucrânia continua longe e, pior, sem soluções realistas.
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