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Opinião

Na arte da vitimização, Montenegro tem muito a aprender com Moedas

O problema não é o estado da tesouraria no primeiro trimestre, sempre o pior do ano, mas as promessas que a AD foi fazendo, apoiadas num cenário macroeconómico delirante. Já vimos este filme com Durão e Passos. Mas Montenegro devia pôr os olhos em Moedas. É possível ir muito mais longe no arrojo da vitimização. Como mais 100 milhões em receita tem quase 20 milhões de saldo negativo e a culpa é da oposição

Os ministros das Finanças e da Presidência apareceram na última conferência de imprensa do Conselho de Ministros para anunciar duas coisas: o Governo tem-se deparado com “situações preocupantes” nas contas públicas e o anúncio daduplicação da consignação do IRS para as instituições sociais de 0,5% para 1%. Não batem certo uma com a outra. Éimpossível fazer tocar as sirenes de alarme ao mesmo tempo que se anuncia, depois da descida do IRS e antes da descida do IRC, mais uma redução da receita.

Foi há poucas semanas que o Governo anunciou, num documento público entregue no Parlamento e em Bruxelas, um excedente de 0,3%. Ou se enganou na altura, ou se engana agora.

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