Sobre o aborto, Paulo Núncio foi claro: “logo que seja possível, devemos procurar convocar um novo referendo no sentido de inverter esta lei”. Mais relevante, porque já aconteceu em 2015, com disciplina de voto imposta por Montenegro: “devemos ter a capacidade de tomar medidas no sentido de limitar o acesso ao aborto”. Um referendo seria derrotado, mudar cirurgicamente a lei é diferente. E tem-se notado que a moderação da AD está colada com cuspo
Em pouco mais de 24 horas, o regresso de Passos Coelho e do velho CDS estragou o esforço de recentramento da AD. Uns idiotas úteis com balões de tinta verde, que atacaram a democracia e prejudicaram a causa da justiça climática, desviaram a atenção do que têm sido estes estonteantes dias para a AD, com o discurso do medo em relação à imigração e do passado no ataque aos direitos reprodutivos das mulheres a saltarem para o palco político. Não chegou desterrar o fadista Câmara Pereira para manter o verniz intacto.
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