“30% dos jovens nascidos em Portugal vivem fora do país” — não há país que aguente tamanho êxodo da sua população jovem
Nunca gostei que houvesse taxas de IRS diferenciadas para imigrantes, para ex-emigrantes, para pensionistas suecos, etc. Da mesma forma, também não simpatizei muito com a ideia de uma taxa de IRS mais baixa para os mais novos. Prefiro que se baixe pouco a muitos do que muito a poucos. Gosto mais de políticas transversais do que direcionadas. Até porque não acredito que, na maioria das vezes, os governantes acertem nas direções que impõem.
Mas tenho de reconhecer que a capa do Expresso da semana passada abalou esta minha convicção: “30% dos jovens nascidos em Portugal vivem fora do país”. Não há país que aguente tamanho êxodo da sua população jovem. Devo dizer que a estimação é feita por extrapolação a partir de alguns países de destino, o que não me merece confiança; é muito provável que peque por excesso. Ainda assim, é tão avassaladora que quase de certeza que o valor correto será preocupante.
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