O cabelo desalinhado é uma desgraça; o tom da sua voz desagradável; o autoconvencimento incrível e as propostas… bem, algumas são de fugir. É pois, normal que grande parte das pessoas normais se preocupem. O que me parece menos normal é que ninguém se preocupasse antes…
A Argentina, quase todos agora o sabem, graças a Milei, era um país rico que foi ficando para trás ao longo de décadas. Os peronistas de várias fações encarregaram-se de destruir o mais próspero e rico país da América do Sul, e uma das grandes economias do mundo no início do século XX. O país que chegou a estas eleições, depois de anos de populismo, mais ou menos de esquerda, é um país destroçado, com uma inflação superior a 100% e uma taxa de pobreza nunca vista. Terá sido distração minha, mas nunca reparei que a Comunicação Social, em todo o mundo, se preocupasse muito com este empobrecimento brutal, este tombo de um país.
A questão começou a levantar-se quando um extremista, anarco-liberal, desatou a fazer propostas (algumas arrepiantes) para mudar radicalmente o sistema político argentino.
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