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Opinião

A análise do aclamado escritor, nascido em Jerusalém: “Depois da guerra, Israel será muito mais de direita, militante e racista”

Num texto publicado em exclusivo nacional no Expresso, Grossman aponta o dedo ao Governo de Netanyahu – “uma liderança corrupta que levou o país de mal a pior, que corroeu as suas instituições de direito e justiça, os seus militares, o seu sistema de ensino” –, mas sublinha que o autor do horror dos últimos dias é o Hamas: "Não sei se os operacionais deveriam ser chamados de ‘animais’, mas, sem dúvida nenhuma, perderam a sua humanidade

Cerca de mil mortos, 2900 feridos, centenas de reféns. Cada sobrevivente é uma história milagrosa de desenvoltura e coragem. Incontáveis milagres, incontáveis atos de heroísmo e sacrifício de soldados e civis.

Olho para os rostos das pessoas e vejo choque. Dormência. Os nossos corações carregam um fardo constante. Dizemos uns as outros, repetidamente: isto é um pesadelo. Um pesadelo nunca visto. Não há palavras para o descrever. Não há palavras para o compreender.

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