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Opinião

Igreja: os abusos têm dois mil anos

Perante a dura realidade dos abusos, muitos católicos continuam em negação; uns dizem que é uma cabala, outros argumentam que os abusos são uma consequência da degradação moral do século XX. Lamento, mas isto não começou no nosso tempo. Como mostra o jornalista João Francisco Gomes no livro “Roma, temos um problema” (Tinta-da-China), a história dos abusos de crianças dentro da Igreja tem dois mil anos

Para se perceber a revolução moral que foi o cristianismo, temos primeiro de perceber como é que era a moral pagã. Algumas séries ajudam-nos nesse trabalho, “Vikings” e “Rome”, por exemplo. Não gostei por aí além de “Rome” do ponto de vista dramático, mas pode ser uma boa aula de História. Ali vemos duas marcas culturais pagãs que depois são negadas pelo advento do cristianismo, o suicídio enquanto honra e o sexo enquanto coisa, um bem transacionável como qualquer outro, independentemente do género ou idade. A sexualização dos menores não era um pecado.

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