Promover a integridade e controlar a corrupção no sector público em Portugal – estado da arte
Uma organização será sempre um somatório de imperfeições
Membro do OBEGEF
Uma organização será sempre um somatório de imperfeições
Há uns dias fui desafiado para lecionar uma aula num curso de pós-graduação de compliance e gestão de riscos nas organizações sobre o estado da arte nas entidades do setor público relativamente a estas temáticas.
Aceitei o convite de imediato porque este é um tema que me interessa como cidadãos (e deste ponto de vista creio que o tema nos interessa a todos), e sobretudo porque trabalho com ele há quase três décadas. Inicialmente como investigador criminal da PJ e, nos últimos anos, como especialista na gestão e prevenção de riscos de fraude e corrupção nas organizações, e também como investigador e académico sobre estas questões.
Foi assim, com interesse e gosto, e sobretudo alicerçado nas referidas experiências profissionais e académicas, que avancei para a aula.
Comecei naturalmente por aquelas que tenho designado como as noções básicas, pois é sobre elas e com o propósito de garantir a sua concretização que me parece que tudo deve assentar.
Referi assim que, no essencial, a ética pode ser entendida como o reconhecimento de que as sociedades (qualquer sociedade) têm um conjunto de valores centrais que enquadram e conferem consistência às relações sociais entre as pessoas – no nosso caso, facilmente reconhecemos importância fundamental a valores éticos como a liberdade, a igualdade, a honra, a fraternidade, a justiça, e tantos outros.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: maia.o.antonio@gmail.com