Só o poder do dinheiro justifica a atribuição da organização do Mundial a um país como o Catar. Só o envolvimento da política, em última instância, o consegue explicar
Albano Jerónimo é um grande ator português. Vale a pena vê-lo no papel de João Havelange em “El Presidente: Jogo da Corrupção”, que está a passar na Amazon Prime Vídeo. São oito episódios de uma série que é uma excelente alternativa, ou complemento, aos jogos do Mundial do Catar. João Havelange dirigiu a FIFA 24 anos, de 1974 a 1998, durante os quais transformou o futebol num riquíssimo fenómeno global e a FIFA numa tentacular organização mafiosa. Em 2013, ele e o presidente da poderosa Confederação Brasileira de Futebol (CBS), Ricardo Teixeira, foram acusados de receber subornos. Morreu em 2016, com 100 anos, sem nunca ter sido julgado.
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