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Opinião

Mais rápido do que Sunak

Mais rápido do que Sunak

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Várias piadas, cartoons e memes se fizerem à volta de substituição de Liz Truss por Rishi Sunak. De facto, a situação é tão caricata que nem uma série como ‘Yes minister’, e depois ‘Yes prime-minister’, se atreveu a imaginar algo assim. Porém, dela se retiram ensinamentos que são importantes, para quem queira ver além da espuma dos dias

Por exemplo: o Reino Unido deveria ter eleições, antes de dar posse a outro primeiro-ministro que não foi eleito (um comentador, moderado como Luís Delgado, chegou a considerar ridículo que cerca de 150 deputados decidam quem é o primeiro-ministro). É possível que tudo fosse mais claro se houvesse eleições gerais, mas a questão está mal formulada: em 2015, em Portugal, pelo mesmo raciocínio foram cerca de 128 deputados a decidir quem era o primeiro-ministro (António Costa, que tinha perdido as eleições). Ou seja, lá como cá, o poder não reside propriamente no primeiro-ministro, mas no Parlamento a que ele responde. Com a vantagem de, no Reino Unido, os deputados serem eleitos por círculos uninominais e não terem qualquer problema se não acatarem a ordem do partido.

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