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Opinião

Quando a querela RAP sobe uns decibéis

Quando a querela RAP sobe uns decibéis

Francisco Louçã

Economista, Professor Catedrático

Seja pela desconfiança, tão extremada em quem se habituou a ouvir escárnio pela estrada fora, seja pela suspeita de polémicas passadas (como a do “politicamente correcto”, um mar de equívocos que se prestam a tudo, incluindo ao ridículo), houve quem sentisse o tio Alfredo como uma afronta espantosa

Mesmo que abafadas pela espessa crosta das aflições com os fogos, correm-lhe por baixo algumas correntes subterrâneas em caminhos variados, sob a forma de contaminações, polémicas, atenções ou outras perturbações, o mundo é demasiado complexo para caber numa parangona de telejornal e os dramas de alguém podem ser desatenções de outrém. Uma dessas correntes, ampliada – se é que isso se pode dizer destas vagas de frases, likes, partilhas e indignações efémeras – pelas redes sociais, ocupando o fim de semana, foi a querela convidada pelo texto de Ricardo Araújo Pereira sobre o seu tio Alfredo, que era homofóbico e que, diz ele, aceitaria de bom grado a campanha ABCLGBTQIA+, da ILGA e da Fox, porventura nem percebendo a valentia com que esta enfrenta preconceitos.

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