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Opinião

O valor da Denominação de Origem

África tem a ganhar com a Denominação de Origem de produtos, pois há um prémio no preço

Para os apreciadores de café, falar de qualidade é fazer referência, entre outros países, à Etió­pia. No caso do chá, apontar o Quénia, ou até Moçambique, é usual. E que dizer do cacau da Costa do Marfim ou do Gana, que é a principal base dos chocolates da Cadbury e da Nestlé? Outros exemplos existem, nomeadamente ao nível de produtos agrícolas, que são sinalizados pelo mercado mundial consumidor. Na maior parte dos casos, infelizmente, são exportados em bruto para serem processados fora dos países africanos. E se o país perde assim, a situação ainda piora porque geralmente os produtos não têm a chancela de Denominação de Origem Protegida ou de Indicação Geo­gráfica Protegida. Este ‘selo’ sinaliza junto do consumidor que o produto é realmente de um lugar específico que confere características únicas ao bem. E, em mercados exigentes, o consumidor está disposto a pagar mais por isso.

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