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Opinião

Catarina e a beleza da dúvida

Podemos fazer o mal para praticar o bem? Podemos travar o tirano antes de ele o ser? Os que querem esmagar a liberdade podem usá-la plenamente? E quando chegarem ao poder, não será tarde demais para defender a nossa? Até onde se tolera o intolerante? E quando é que a vontade de o combater nos transforma em seu semelhante? E quando é que a vontade de não nos assemelharmos a ele nos torna em seu cúmplice? “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” dá-nos dilemas em que todas as escolhas são trágicas. Mas não nos propõe a convivência com o fascismo. Perante ele, ou a democracia vence ou será vencida

É difícil escrever sobre “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, de Tiago Rodrigues, sem estragar a experiência violenta que espera quem vai assistir. Evitarei ser “spoiler”, ficando-me pelo início do enredo. Ainda assim, se tem esperanças de ver uma peça que o Teatro Dona Maria II devia multiplicar por muito mais sessões, talvez seja melhor parar de ler este texto. Para si, até amanhã.

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