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Opinião

Porque devemos levar a sério o mapeamento da corrupção

Porque devemos levar a sério o mapeamento da corrupção

Mário Tavares da Silva

Associado do OBEGEF

“Pretendia-se, e ainda se pretende, realizar um exame de «imagiologia» profundo e sério, uma espécie de «ressonância magnética» ao fenómeno da fraude e da corrupção, juntando, com um propósito comum, de forma dialogada e construtiva, Governo, Ministério Público, Tribunais, órgãos de polícia criminal, órgãos de controlo nos seus mais diversos planos de atuação e, por fim mas não menos importante, as entidades públicas e privadas com responsabilidades de atuação no plano de combate à fraude e à corrupção que ao projeto se pretendiam associar”

Nos dias que correm, e em grande medida fruto do acesso livre e universal que todos temos ao inesgotável mundo da Internet e a todo o manancial informativo que ela nos proporciona, tendemos, sem que saibamos muito bem explicar porquê, a falar e a discorrer um pouco sobre tudo. É, aliás, essa nossa primitiva e instintiva tentação de alardear sabedoria sobre tudo o que mexe que justifica, por exemplo, que os hipocondríacos, após surfarem por um bom punhado de sites e de calcorrearem um sem número de blogues, façam diagnósticos sobre as suas próprias maleitas antes mesmo dos seus próprios médicos ou, ainda, que mecânicos de fim de semana diagnostiquem as avarias mais improváveis dos carros que conduzem, antes mesmo do mecânico abrir o capô…

Numa palavra, somos uma espécie de “doutores de aviário” que tudo sabem sem nada saber!

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