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“Harrison Ford convidou-me para almoçar e foi agressivo. Disse-lhe: ‘estou a marimbar-me para quem você é, não me fala assim’. Era um teste”

Cresceu em Alvalade (Lisboa) e, aos 19 anos, partiu atrás do sonho americano. Em conversa no podcast “The Heart & Hustle of Portugal”, Joaquim de Almeida fala dos desafios da imigração e a importância de manter a sua ligação às origens. “Vivi nos Estados Unidos durante 48 anos, mas durante esse tempo todo estive sempre a voltar a Portugal”. 156 filmes depois, não tem planos para parar

“Harrison Ford convidou-me para almoçar e foi agressivo. Disse-lhe: ‘estou a marimbar-me para quem você é, não me fala assim’. Era um teste”

Carlos Paes

Animação gráfica e edição de vídeo

No podcast “The Heart & Hustle of Portugal”, o ator português partilha a sua viagem de Lisboa até Hollywood e como construiu uma enorme carreira internacional no cinema e na televisão. À conversa com Tony Gonçalves, também ele imigrante português nos EUA, Joaquim de Almeida mostra-se orgulhoso da carreira que fez no cinema e na televisão, admitindo que fica comovido “quando as pessoas se aproximam de nós e nos agradecem por levarmos o nome do nosso país lá para fora. Fui o único a fazê-lo durante muitos anos”. “Penso que o meu legado vai demorar algum tempo a ser igualado por qualquer outro ator [português], dadas as muitas línguas e produções que fiz ao longo de 42 anos.”

Joaquim de Almeida trabalhou em diversos países, dos EUA a Itália, incluindo Espanha, França e Brasil, e tem planos para continuar ativo. O ator considera que a indústria cinematográfica portuguesa tem potencial para crescer: “Fazer cinema em Portugal foi sempre muito difícil, porque é um país com 10 milhões de habitantes. Não há uma população para pagar pelos filmes, que são caros.”

Oiça aqui na íntegra:

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