"Deixaram de nos ver como humanos". Ex-comandante do grupo Wagner foge para a Noruega, denuncia abusos e diz que líder é "uma pessoa doente"
Conduziu até à fronteira, saltou duas vedações e foi perseguido pelos guardas fronteiriços russos e cães até ter largado em corrida pelo gelo fino do rio Paatsjoki, o último obstáculo que separa a Rússia da Noruega. Foi assim que Andrei Medvedev, ex-comandante do grupo Wagner, diz ter conseguido fugir aos horrores que viveu durante o tempo que lutou pelo grupo Wagner na Ucrânia e que denuncia agora, nesta entrevista: “Eu testemunhei a ocasião em que trouxeram dois soldados que não queriam lutar, lhes chamaram cobardes e traidores e os executaram ali, em frente a toda a gente". Medvedev diz que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, é “claramente uma pessoa doente”. Veja o vídeo