A generalidade dos romenos ainda está a digerir os inesperados resultados da primeira de três eleições cruciais para o futuro deste país da Europa. Foi a primeira volta das presidenciais, que se realizou no domingo, 24 de novembro.
Contra todas as sondagens e prognósticos, o mais votado foi Călin Georgescu, 62 anos, político ultranacionalista independente e relativamente desconhecido, que não teve o apoio oficial de nenhum partido político, com surpreendentes 23% do voto popular. As últimas sondagens publicadas antes da eleição davam a Georgescu meros 5%, e mesmo as primeiras projeções à boca da urna continuavam a dar a vitória ao primeiro-ministro Marcel Ciolacu, do Partido Social Democrata (PSD, centro-esquerda, maior força política da Roménia), que tem dominado a política nacional desde a revolução que acabou com o regime comunista de Nicolae Ceaușescu, em 1989.
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