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Guerra no Médio Oriente

De Teerão a Lisboa, muitos iranianos sentem-se presos numa crise que não criaram: “Esta não é a guerra do povo”

Uma bandeira iraniana é pendurada num edifício danificado durante um recente ataque de Israel, perto da Torre Milad, em Teerão, a 25 de junho de 2025
Uma bandeira iraniana é pendurada num edifício danificado durante um recente ataque de Israel, perto da Torre Milad, em Teerão, a 25 de junho de 2025
Majid Saeedi

Em Lisboa ou no Porto, os iranianos imigrantes sofreram com uma guerra que viram à distância, sem quase conseguir falar com os seus. Em Teerão e Shiraz, muitos viveram os ataques e sentem a indiferença de quem manda: “Estamos a assistir ao fim de um pesadelo de 46 anos. As autoridades esconderam-se em abrigos enquanto as pessoas comuns ficaram indefesas." O conflito não travou a luta pela mudança

Mohammad Zolfaghari

Nos últimos dias, as tensões militares entre Israel e a República Islâmica do Irão atingiram um nível sem precedentes. A crise desencadeou uma enorme corrente de reações — e não apenas contra o país agressor. Alguns opositores, pessoas que deixaram o Irão por razões políticas, estão agora em Portugal. Desafiam o regime, como o fazem alguns a partir de dentro.Uns e outros deixam-nos narrativas de ansiedade e revolta, mas também de esperança e apelos à paz.

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