De Teerão a Lisboa, muitos iranianos sentem-se presos numa crise que não criaram: “Esta não é a guerra do povo”

Em Lisboa ou no Porto, os iranianos imigrantes sofreram com uma guerra que viram à distância, sem quase conseguir falar com os seus. Em Teerão e Shiraz, muitos viveram os ataques e sentem a indiferença de quem manda: “Estamos a assistir ao fim de um pesadelo de 46 anos. As autoridades esconderam-se em abrigos enquanto as pessoas comuns ficaram indefesas." O conflito não travou a luta pela mudança