Exclusivo

Médio Oriente

A dissolução do PKK vai mesmo avançar? O líder Öcalan pediu, turcos e curdos escutaram e celebraram — a reportagem em Ancara

Curdos sírios assistiram à declaração do líder do PKK
Curdos sírios assistiram à declaração do líder do PKK
Orhan Qereman/Reuters

O líder histórico do movimento separatista curdo apelou aos seus camaradas para depor as armas e continuar a luta através de um processo político e democrático. Comunicado histórico pode resolver um dos mais sangrentos e duradouros conflitos armados do mundo

A dissolução do PKK vai mesmo avançar? O líder Öcalan pediu, turcos e curdos escutaram e celebraram — a reportagem em Ancara

José Pedro Tavares

Correspondente em Ancara

Pouco passava das 17h de ontem, e havia um buzz qualquer nas ruas de Ancara. Aqui e ali, pessoas juntavam-se em quiosques ou cafés, que tinham televisores ligados. As redes sociais começaram a explodir. É agora!

Em frente do hotel em Istambul onde alguns deputados do DEM (Partido para a Igualdade dos Povos e Democracia, a última iteração dos vários partidos pró-curdos que existiram ao longo das últimas décadas) iriam fazer uma declaração, horas depois de terem visitado na prisão, pela terceira vez nos últimos meses, Abdullah Öcalan, o líder histórico do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão, separatista curdo, organização considerada terrorista pela Turquia, pela UE e pela NATO), acumulava-se uma pequena multidão.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate