Médio Oriente

Exército de Israel confirma ataque em Gaza que fez 29 mortos numa escola onde estavam abrigadas várias famílias

Benjamin Netanyahu lidera um Governo assente em formações extremistas e religiosas
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Abir Sultan/Getty Images

Israel diz que apenas atacou “um terrorista” do braço militar do Hamas com “munições de precisão”. Além das dezenas de mortos, há mais de 50 feridos entretanto confirmados

O exército israelita confirmou esta quarta-feira o ataque em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, que deixou pelo menos 29 mortos e mais de 50 feridos numa escola próxima, onde estavam abrigadas famílias palestinianas deslocadas.

"Utilizando munições de precisão, a Força Aérea de Israel atacou um terrorista do braço militar do Hamas que participou, entre outras atividades terroristas, no brutal massacre de 7 de outubro levado a cabo pela organização terrorista Hamas no sul de Israel", declarou o exército, em comunicado.

As Forças de Defesa de Israel "estão a investigar relatos de que civis foram feridos junto à escola Alawda, no sul de Khan Yunis, perto do local do ataque", acrescentou.

Pelo menos 29 pessoas morreram neste ataque de terça-feira, de acordo grupo islamita palestiniano Hamas.

Em Khan Yunis vivem muitos deslocados pela invasão terrestre de Rafah, a cidade mais a sul da Faixa de Gaza, onde as tropas israelitas entraram no início de maio e têm operado desde então.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, na sequência de um ataque do Hamas a Israel que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas e o rapto de 252.

Desde então, os ataques israelitas na Faixa de Gaza causaram mais de 38 mil mortos.

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