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Isabel II

A rainha perfeita? Isabel II fez do silêncio um “trunfo” que nem sempre soube usar e isso abalou o castelo de cartas da “avó da nação”

A rainha perfeita? Isabel II fez do silêncio um “trunfo” que nem sempre soube usar e isso abalou o castelo de cartas da “avó da nação”
Bettmann

“O silêncio foi, por vezes, ensurdecedor e seria inaceitável em alguém com poder executivo, mas ela transformou o facto de não ter poder no seu grande trunfo”, considera Germano Almeida, especialista em política internacional. Mas “é também nessa gestão do silêncio que podem ser encontrados os momentos mais difíceis e menos felizes do seu reinado”, diz Paulo Almeida Sande, perito em assuntos europeus. Eis os principais erros de Isabel II

O longo reinado de Isabel II tem sido amplamente elogiado desde a morte da monarca. Em 1952, após o falecimento do pai, Jorge VI, tornou-se rainha quando tinha apenas 26 anos e herdou o crepúsculo melancólico do “império onde o sol nunca se põe”. Durante as sete décadas em que ocupou o trono, assistiu e resistiu a vários momentos históricos, desde o processo de descolonização até ao Brexit, enfrentou várias crises e escândalos familiares que abalaram a reputação da família real britânica, mas colocou sempre a integridade da Coroa à frente da sua vida pessoal e personificou a tradição do regime.

Lilibet – como era carinhosamente tratada – foi capaz, acima de tudo, de transformar a sua principal fraqueza na sua maior força. “Soube perceber que a sua falta de poder, que poderia ser um problema e foi por vezes, era um trunfo”, jogado quase sempre em silêncio e numa posição neutral, o que lhe permitiu, a longo prazo, “construir um carisma em cima disso”, começa por salientar Germano Almeida, especialista em política internacional, em declarações ao Expresso.

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