O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou hoje a segunda revisão do acordo assinado com a Ucrânia, uma decisão que liberta 900 milhões de dólaresn(cerca de 835 milhões de euros) para Kiev.
Este desembolso integra o Acordo de Serviço Alargado do Fundo (EFF, em Inglês), com uma vigência de 48 meses, assinado em março com um valor de 15,6 mil milhões de dólares.
"Apesar da invasão russa da Ucrânia, os indicadores macroeconómicos foram mais sólidos do que o esperado, o que contribuiu para a revisão em alta das perspetivas de crescimento", apontou o FMI, em comunicado.
"A resiliência económica resultou em melhores condições de crescimento, uma forte desinflação continuada e um mercado cambial estável", acrescentou a organização.
O FMI elevou o prognóstico de crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2023 para 4,5%, acrescentando que espera que o PIB de 2024 se situe entre três e quatro por cento.
O novo desembolso acontece no mesmo dia em que a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, recebeu o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na sede da instituição em que Washington, para um encontro em que reafirmou o seu compromisso com Kiev.
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