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Querem fechar fronteiras e voltar ao tempo em que “homens eram homens”. Quem são os Proud Boys a quem Trump disse para estarem “a postos”?

Enrique Tarrio (à esquerda), líder dos Proud Boys, e Joe Biggs, organizador de uma manifestação do grupo em Portland (agosto 2019)
Enrique Tarrio (à esquerda), líder dos Proud Boys, e Joe Biggs, organizador de uma manifestação do grupo em Portland (agosto 2019)
JOHN RUDOFF/AFP/Getty Images

Têm quatro anos, tantos quantos o Presidente republicano na Casa Branca, e foram presenteados com um apoio de Trump no primeiro embate televisivo com o rival democrata. Horas mais tarde, Trump tentou emendar a mão, alegando não conhecer os Proud Boys, mas as suas declarações foram uma oportunidade para o grupo angariar fundos e recrutar novos membros. “Trump sabe que não consegue vencer eleições com base em factos”, pelo que “precisa sempre de recorrer à farsa e ao ódio”, avalia sociólogo americano ao Expresso

Querem fechar fronteiras e voltar ao tempo em que “homens eram homens”. Quem são os Proud Boys a quem Trump disse para estarem “a postos”?

Hélder Gomes

Jornalista

No debate de terça-feira entre Donald Trump e Joe Biden, o primeiro de três antes das eleições presidenciais de 3 de novembro, o candidato republicano apelou aos Proud Boys para se manterem “a postos”. Questionado sobre se estaria disposto a condenar os supremacistas brancos (e aquele grupo em particular), Trump declarou: “Quem querem que eu condene? Os Proud Boys? Recuem e mantenham-se a postos. Mas deixem-me dizer isto: alguém tem de fazer alguma coisa em relação ao [movimento] Antifa e à esquerda. Porque este não é um problema da direita, este é um problema da esquerda.” Os Proud Boys não poderiam ter ficado mais orgulhosos.

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