China

Vice-presidente chinês sublinha "amplo espaço de cooperação" entre China e EUA

Vice-presidente chinês, Han Zheng, representará esta segunda-feira o Presidente Xi Jinping na tomada de posse de Trump
Vice-presidente chinês, Han Zheng, representará esta segunda-feira o Presidente Xi Jinping na tomada de posse de Trump
Florence Lo/Reuters

O vice-presidente chinês, Han Zheng, reuniu-se hoje com o presidente da gestora de investimentos norte-americana Invesco, Richard Wagoner, a quem assegurou que Pequim e Washington "têm um amplo espaço de cooperação".

O vice-presidente chinês, Han Zheng, reuniu-se hoje com o presidente da gestora de investimentos norte-americana Invesco, Richard Wagoner, a quem assegurou que Pequim e Washington "têm um amplo espaço de cooperação".

Han, citado pela comunicação social local, afirmou que "as conversações económicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos fizeram progressos substanciais recentemente", em referência ao pacto alcançado no último fim de semana entre as duas potências.

O vice-presidente chinês declarou ainda que "os dois países devem resolver adequadamente as diferenças e fricções na cooperação económica e comercial através de um diálogo igualitário".

"A China vai persistir na promoção de um desenvolvimento de alta qualidade, através de uma abertura de alto nível, e trazer certeza à economia global com a sua própria estabilidade", disse Han.

O responsável chinês afirmou que a China vai "acelerar a reforma" do seu mercado de capitais ,"de acordo com as condições nacionais da China", ao mesmo tempo que manifestou a sua vontade de que a Invesco "reforce ainda mais a sua cooperação" com o gigante asiático.

"Esperamos que a comunidade empresarial dos Estados Unidos possa desempenhar um papel mais importante no avanço das relações bilaterais e na promoção de interesses comuns", afirmou Han.

Na passada segunda-feira, na sequência de dois dias de intensas negociações em Genebra (Suíça), Pequim e Washington publicaram um comunicado conjunto no qual confirmaram um acordo para baixar as tarifas aduaneiras durante três meses, a partir da última quarta-feira: os Estados Unidos reduziram as tarifas às importações chinesas de 145% para 30%, e a China de 125% para 10%.

A trégua, que reduziu em 115 pontos percentuais as tarifas cruzadas, segundo os analistas, não garante, no entanto, uma reconciliação total entre as duas potências.

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