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“O sol nasce no Essequibo!”: soam tambores de guerra entre Venezuela e Guiana por causa das “Malvinas argentinas”

Território disputado de Essequibo, na Guiana
Território disputado de Essequibo, na Guiana
PATRICK FORT/GETTY IMAGES

Regime bolivariano aproveita disputa territorial de há dois séculos para galvanizar apoio face a uma oposição reforçada. Comunidade internacional inclina-se para não apoiar Caracas

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

Picado pelo fenómeno político María Corina Machado — a vencedora por esmagadora maioria das primárias da oposição para as presidenciais de 2024 —, Nicolás Maduro passou ao contra-ataque com uma aposta arriscada: o fervor nacionalista. “Recuperar a Guiana Essequiba é uma missão da pátria”, vociferou, esta semana, o autointitulado “Presidente Povo”, rodeado dos principais dirigentes do chavismo.

A revolução bolivariana lança-se numa campanha a contrarrelógio para o país responder afirmativamente às cinco perguntas do referendo marcado para 5 dezembro sobre a Guiana Essequiba, também conhecida como Essequibo, território a oeste do rio homónimo que Caracas disputa, há dois séculos, com a vizinha Guiana, antiga colónia britânica com capital em Georgetown. A estratégia de Maduro passa por espicaçar o sentimento nacionalista em torno daqueles 160 mil quilómetros quadrados.

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