Foi como que um pressagio. María Corina Machado, de 56 anos, conservou durante muito tempo na parede do seu gabinte, em Caracas, um desenho infantil que revela algo sobre a candidata unitária da oposição venezuelana. “O sol brilhará amanhã/amanhã, amanhã/amo-te”, escreveu um dos seus filhos no papelito, ao lado da ilustração.
A resposta, pelo seu punho e letra — “Não te preocupes, meu amor. É agora” — diz muito do momento que vive a mulher mais influente da história política do país sul-americano. Este domingo protagonizou uma vitória inédita, ao obter 93% dos votos nas eleições primárias da oposição. Já fora a deputada mais votada nas legislativas de 2010, ainda Hugo Chávez impunha a sua lei.
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