A União Europeia é um “projeto completamente falhado” e deve ser “refundada” como uma “federação de nações europeias”. Estas convicções, partilhadas por um largo espectro de partidos de extrema-direita, entraram com o pé direito na redação final do programa para as eleições do Parlamento Europeu (PE, junho de 2024) da Alternativa para a Alemanha (AfD).
A pouca distância de defender a dissolução da UE, Tino Chrupalla e Alice Weidel, os líderes do partido que se reuniu em congresso no fim de semana passado em Magdeburgo, Saxónia-Anhalt (ex-República Democrática da Alemanha), acabaram com os discursos moderados que lhes trilharam caminho na última década. Longe está a AfD que não entrou no Parlamento Federal nas legislativas de 2013 por não alcançar os 5% exigidos pela Constituição de 1949.
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