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Alemanha: AfD consolida-se na extrema-direita e ganha adeptos por radicalizar o discurso

Alice Weidel dirige, com Tino Chrupalla, um partido de extrema-direita que, ao fim de dez anos radicaliza o discurso e ganha adeptos
Alice Weidel dirige, com Tino Chrupalla, um partido de extrema-direita que, ao fim de dez anos radicaliza o discurso e ganha adeptos
Jens Schlueter/Getty Images

Sondagens apuram que, se as legislativas fossem agora, 20% de eleitores estariam dispostos a votar na extrema-direita, fazendo da Alternativa para a Alemanha o segundo maior partido alemão

Alemanha: AfD consolida-se na extrema-direita e ganha adeptos por radicalizar o discurso

Cristina Peres

Jornalista de Internacional

A União Europeia é um “projeto completamente falhado” e deve ser “refundada” como uma “federação de nações europeias”. Estas convicções, partilhadas por um largo espectro de partidos de extrema-direita, entraram com o pé direito na redação final do programa para as eleições do Parlamento Europeu (PE, junho de 2024) da Alternativa para a Alemanha (AfD).

A pouca distância de defender a dissolução da UE, Tino Chrupalla e Alice Weidel, os líderes do partido que se reuniu em congresso no fim de semana passado em Magdeburgo, Saxónia-Anhalt (ex-República Democrática da Alemanha), acabaram com os discursos moderados que lhes trilharam caminho na última década. Longe está a AfD que não entrou no Parlamento Federal nas legislativas de 2013 por não alcançar os 5% exigidos pela Constituição de 1949.

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