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“Não é dinheiro, é alcance”: como o Grupo Wagner usa o ‘crowdfunding’ para fazer propaganda e dominar o Sahel

Homem vestido com as bandeiras da Rússia e do Mali numa celebração, que juntou milhares de pessoas, pela partida da operação antiterrorista francesa Barkhane, em Bamako, a 19 de fevereiro de 2022
Homem vestido com as bandeiras da Rússia e do Mali numa celebração, que juntou milhares de pessoas, pela partida da operação antiterrorista francesa Barkhane, em Bamako, a 19 de fevereiro de 2022
Paul Lorgerie/For The Washington Post via Getty Images

Com a retirada de potências ocidentais da longa faixa semiárida do continente africano, mercenários russos exploram táticas inovadoras para expandir a sua influência. As plataformas digitais tornam-se campos de batalha de angariação de fundos e, sobretudo, de seguidores. “A Rússia está a ganhar vantagem” nesta guerra híbrida e “o Ocidente não faz ideia de como contrariar isto”, alerta um especialista no mundo pós-soviético

“Não é dinheiro, é alcance”: como o Grupo Wagner usa o ‘crowdfunding’ para fazer propaganda e dominar o Sahel

Hélder Gomes

Jornalista

A retirada gradual das potências ocidentais, nomeadamente França e Estados Unidos, da região do Sahel tem permitido uma maior e mais criativa expansão dos mercenários russos, em particular os associados ao Grupo Wagner, agora integrado na força expedicionária Africa Corps e diretamente subordinado ao Ministério da Defesa da Rússia. Os mercenários têm adotado estratégias inovadoras para financiar, expandir e consolidar as suas operações nesta longa faixa territorial de África que se estende do Oceano Atlântico ao Mar Vermelho.

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