“Flagrante assalto à Constituição”: Presidente da Guiné-Bissau respondeu a alegado “golpe de Estado” com “golpe constitucional”

O chefe de Estado da Guiné-Bissau violou a Constituição ao dissolver o Parlamento e passou a acumular duas pastas ministeriais: Interior e Defesa. O presidente do Parlamento assegura que o órgão legislativo vai manter-se em funções, apesar de dissolvido por Umaro Sissoco Embaló. O primeiro-ministro continua em funções até ser encontrado sucessor, mas sublinha que não foi reconduzido, e tem de acumular as pastas do ministro e do secretário de Estado detidos. “Uma situação completamente disfuncional”, descreve uma investigadora. Isto meio ano depois de o país ter dado “uma lição ao mundo” sobre observação eleitoral, lamenta outra