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Combates propagam-se pelo Sudão, um país que não tem paz

Os combates estão a extravasar do cenário inicial da capital
Os combates estão a extravasar do cenário inicial da capital
Mohamed Nureldin Abdallah/Reuters

O fantasma dos massacres do Darfur regressa ao país que escolheu a democracia em 2019, acabando com 30 anos da tirania de Omar al-Bashir. O golpe militar de outubro de 2021 está na origem deste conflito que ameaça tornar-se uma guerra civil de larga escala

Combates propagam-se pelo Sudão, um país que não tem paz

Cristina Peres

Jornalista de Internacional

No meio da inexatidão das informações que correm em cenário de guerra, a Organização Internacional para as Migrações é quem tem a ideia mais precisa sobre a origem e o número dos cerca de 5 mil agregados familiares que foram obrigados a abandonar as suas casas no Sudão. Alguns fugiram de campos de deslocados internos no sul do Darfur.

Este episódio, do início da semana — num conflito que teve início a 16 de abril, em Cartum, capital do Sudão —, decorreu do ataque às instalações do exército sudanês pelos paramilitares da Força de Apoio Rápido (FAR), com o fim de tomar a cidade de Kas, na região de Darfur (sul), de onde são originárias.

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