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Liga Guineense dos Direitos Humanos sobre expulsão dos jornalistas portugueses: “Este regime fez tudo para controlar a imprensa”

Foto: Lusa
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Bubacar Turé, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, diz que a expulsão da imprensa portuguesa da Guiné-Bissau reflete a crescente deriva autoritária do governo da Guiné-Bissau. Nesta entrevista ao Expresso, explica como a opressão se alastra também ao jornalismo local, a fim de controlar a informação no país

Liga Guineense dos Direitos Humanos sobre expulsão dos jornalistas portugueses: “Este regime fez tudo para controlar a imprensa”

Joana Ascensão

Jornalista

Bubacar Turé tem sido vocal em relação ao que diz ser uma deterioração da democracia na Guiné-Bissau e tem denunciado continuamente uma regressão nos direitos e liberdades das pessoas.

No rescaldo da notícia de que as delegações da agência Lusa, da RTP África e da RDP África foram expulsas da Guiné-Bissau – e terão de abandonar o país até terça-feira – o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) acredita que este é mais um passo na consolidação de um regime autoritário que procura controlar a narrativa política, silenciar vozes críticas e limitar severamente a liberdade de imprensa, tanto a estrangeira como a local.

Em resposta escrita a várias questões do Expresso, Turé diz acreditar que esta decisão se insere numa escalada repressiva que inclui censura, intimidação a jornalistas e o desmantelamento progressivo do espaço democrático no país.

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