Internacional

ONU condena ataque do Hamas a Israel e exorta partes a “afastarem-se do abismo”

O Hamas atacou Israel este sábado, disparando milhares de rockets e cruzando a fronteira com homens armados em direção a várias comunidades locais
O Hamas atacou Israel este sábado, disparando milhares de rockets e cruzando a fronteira com homens armados em direção a várias comunidades locais
REUTERS

O coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Médio Oriente cirtica “veementemente” o ataque lançado pelo Hamas a Israel. “Estamos num precipício perigoso”, alertou

O coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Médio Oriente condenou este sábado o ataque do Hamas contra Israel, exortando todos a "afastarem-se do abismo" para o qual o conflito caminha.

"Condeno veementemente o ataque multifacetado a cidades e aldeias israelitas perto da Faixa de Gaza e o lançamento de foguetes pelas milícias do Hamas contra o centro de Israel", afirmou Tor Wennesland, citado pela Europa Press.

O responsável declarou-se alarmado com a extrema gravidade da situação global e deixou um pedido: "Estamos num precipício perigoso e apelo a todos para que se afastem do abismo".

Segundo Tor Wennesland, "estes acontecimentos resultaram em cenas horríveis de violência e em muitos mortos e feridos israelitas, muitos dos quais terão sido raptados dentro da Faixa de Gaza".

"Estes são ataques atrozes contra civis e devem cessar imediatamente", cita a Europa Press.

O grupo islâmico Hamas lançou este sábado, às 6h30 da manhã locais, um ataque contra Israel a partir da Faixa de Gaza, com o envio por ar de mais de 5 mil foguetes.

Até ao momento, as autoridades israelitas confirmaram 22 mortos e 545 feridos, enquanto os meios de comunicação social de Gaza referem um número ainda desconhecido de mortos e feridos no contra-ataque israelita às posições do Hamas em Gaza.

"Estou profundamente preocupado com o bem-estar de todos os civis e estou em contacto com todas as partes envolvidas para apelar à máxima contenção e apelar a todas as partes para que protejam os civis", acrescentou Wennesland.

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