“Patates! Sogan! Gule gule Erdogan” Batatas! Cebolas! Adeus, Erdogan. Era este um dos lemas entoados por uma enorme multidão no comício em que a oposição turca encerrou a campanha eleitoral, sexta-feira à noite, em Ancara. A referência é clara: a hiperinflação crónica — chegou aos 90% em dezembro, estando agora nos 45% — aumentou de forma proibitiva os preços dos mais essenciais bens alimentares.
Uma das causas desta inflação é a política económica pouco ortodoxa do Presidente Recep Tayyip Erdogan, que contraria toda a teoria macroeconómica e tem insistido em baixar os juros (nos 8,5%, muito abaixo da inflação), em parte para estimular a economia, em parte devido a questões religiosas (o Islão proíbe o conceito do juro, daí a existência da chamada banca islâmica, onde este mecanismo não existe).
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes