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Martin Rees: “Descendentes remotos dos humanos espalhar-se-ão muito além da Terra no futuro. Serão entidades eletrónicas e quase imortais”

Martin Rees: “Descendentes remotos dos humanos espalhar-se-ão muito além da Terra no futuro. Serão entidades eletrónicas e quase imortais”
ROGER HARRIS

A exploração espacial e possível migração para outros planetas serão comandadas por descendentes muito diferentes do ser humano de carne e osso. No mais recente livro, "The End of Astronauts" [O fim dos astronautas], que assina com Donald Goldsmith, o cosmólogo e astrofísico inglês Martin Rees apresenta a sua visão sobre a vida dentro e fora do planeta Terra

Martin Rees diz que pensa nos perigos que põem em risco a existência humana desde que se entende por gente. É com espanto que encara o quase "milagre" do surgimento de formas de vida na Terra, mas é com pragmatismo que se debruça sobre os desenvolvimentos da tecnologia, que capacitam qualquer ser humano a causar uma "catástrofe". Em "Sobre o Futuro, Perspetivas para a Humanidade" [livro publicado em 2018], o astrofísico que já estudou a radiação de fundo remanescente do Big Bang explicava os perigos de se deixar agravar as desigualdades entre os países mais e menos desenvolvidos. O astrónomo, membro da Câmara dos Lordes e cofundador do Centro para o Estudo do Risco Existencial, da Universidade de Cambridge, garante, em entrevista ao Expresso, que passadeiras vermelhas para Marte serão para os mais ricos.

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