Exclusivo

Internacional

Xi Jinping diz que Hong Kong “renasceu das cinzas”, ativistas criticam perda de diversidade política

Xi Jinping diz que Hong Kong “renasceu das cinzas”, ativistas criticam perda de diversidade política
INFORMATION SERVICES DEPARTMENT HO

Há cinco anos que o Presidente da China não ia a Hong Kong. Esta quinta-feira, véspera do 25º aniversário da transferência de soberania para a China, deslocou-se ao território. Xi Jinping disse que a cidade “renasceu das cinzas” e descreveu que o estado do princípio “um país, dois sistemas” é de “vitalidade”. Mas nem todos comemoram: se há quem erga a bandeira da China, outros alertam para um silenciar das vozes de oposição. Houve jornalistas impedidos de cobrir os festejos oficiais e relatos de avisos da polícia para não se organizarem protestos

Xi Jinping diz que Hong Kong “renasceu das cinzas”, ativistas criticam perda de diversidade política

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

O Presidente da China chegou esta quinta-feira a Hong Kong, para uma visita no âmbito dos 25 anos da devolução da antiga colónia britânica à soberania chinesa. É preciso recuar cinco anos para rever momentos da última visita de Xi Jinping à região. Na altura, foi recebido por uma banda e crianças com bandeiras da China, mas também pela oposição, dado que estavam planeados protestos pró-democracia.

Depois de anos marcados por protestos de larga escala, a entrada em vigor da lei de segurança nacional, detenção de ativistas e restrições para prevenção da pandemia, o clima que se viveu na cidade esta quinta-feira foi diferente. O chefe de Estado chegou à cidade através de comboio e encontrou slogans e bandeiras chinesas em celebração da data, mas antecipava-se a chegada de um tufão e era esperado que as vozes críticas se mantivessem silenciadas.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate