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1940 - Diário de uma Invasão: parados sem gasolina (dia 11)

Artilharia antiaérea alemã defendendo a frente de combate
Artilharia antiaérea alemã defendendo a frente de combate
ullstein bild Dtl./getty images

Numa das raras falhas logísticas desta campanha, os tanques alemães ficam parados um dia por falta de combustível. Os aliados, porém, não aproveitam a ocasião

ACONTECIMENTO: O susto de Guderian

Um dos problemas decorrentes da rapidez das forças mecanizadas alemãs era a extensão da linha de abastecimento. Ainda que a intendência alemã fosse mais pragmática do que a francesa e, em vez de usar lentos camiões-cisterna, preferisse bidões, transportáveis em qualquer veículo, mesmo assim arriscava-se a ficar para trás. Foi o que sucedeu a 20 de maio, quando, pela primeira vez nesta campanha, algo fez parar os Panzer. Não a força do inimigo, mas a mera falta de gasolina (neste conflito apenas os soviéticos virão a usar motores diesel nos seus tanques). O general Heinz Guderian (1888/1954) que, além de ser um teórico da manobra mecanizada, era um comandante competente, apanha o grande susto desta campanha, ao ver as VI e VIII Divisões Panzer coladas ao chão durante um dia inteiro. Um maná para o comando aliado, se este tivesse reagido.

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