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“Como saímos desta?”. Candidatos isolam-se para preparar debate televisivo desta noite em Espanha

Sondagens dão a vitória aos socialistas liderados por Pedro Sánchez
Sondagens dão a vitória aos socialistas liderados por Pedro Sánchez
Europa Press News/Getty Images

Pedro Sánchez (PSOE, socialista), Pablo Casado (PP, direita), Albert Rivera (Cidadãos, direita liberal), Pablo Iglesias (Unidas Podemos, extrema-esquerda) e Santiago Abascal (Vox, extrema-direita) vão começar por responder cada um deles, no debate que começa às 22h00 (21h00 em Lisboa) e se prolonga durante duas horas e 45 minutos, à pergunta: “Estamos perante uma repetição eleitoral. Como saímos desta?”

Os cinco candidatos principais às eleições gerais de 10 de novembro em Espanha estiveram esta segunda-feira fechados com as respetivas equipas a preparar o debate televisivo desta noite em que esperam convencer os eleitores ainda indecisos.

Pedro Sánchez (PSOE, socialista), Pablo Casado (PP, direita), Albert Rivera (Cidadãos, direita liberal), Pablo Iglesias (Unidas Podemos, extrema-esquerda) e Santiago Abascal (Vox, extrema-direita) vão começar por responder cada um deles, no debate que começa às 22h00 (21h00 em Lisboa) e se prolonga durante duas horas e 45 minutos, à pergunta: "Estamos perante uma repetição eleitoral. Como saímos desta?".

O quarto dia da campanha eleitoral começou logo de manhã com a publicação nos jornais nacionais espanhóis das últimas sondagens permitidas antes de domingo. Todos os estudos de opinião dão a vitória ao PSOE, mas a perder força em relação às eleições de 28 de abril último, com o bloco de partidos de direita ligeiramente à frente dos de esquerda, sem que nenhum deles possa, aparentemente, desbloquear o impasse político que se vive no país.

Direita com vantagem curta

O bloco de partidos de direita formado pelo PP (Partido Popular), Cidadãos (direita liberal) e Vox (extrema-direita) parece ter uma pequena vantagem, segundo os estudos de opinião publicados pelos jornais ABC, La Razón e El Español, embora outro, do El Mundo, desse a vitória à esquerda, PSOE, Unidas Podemos (extrema-esquerda) e Mais País. A campanha eleitoral teve hoje como protagonistas figuras secundárias de cada partido.

A ministra da Fazenda (Orçamento) em funções e candidata do PSOE ao parlamento pela província de Sevilha (Andaluzia), María Jesús Montero, sublinhou que seu partido "é o único que garante a atualização das pensões" durante o corrente ano e seguintes", ao mesmo tempo que acusou os restantes partidos de estarem a assustar os espanhóis.

Em declarações aos jornalistas antes de realizar uma reunião com pessoas de idade, Montero disse que esta revalorização das pensões de reforma é para o PSOE "um compromisso importante com os idosos, para que eles não percam poder de compra", acrescentando que durante o corrente ano "não só se recuperou o poder de compra de 2019, como também o de 2018 e 2017".

Por outro lado, o líder da bancada do PP no senado (câmara alta do parlamento), Javier Maroto, garantiu que Pablo Casado (PP) e Pedro Sánchez (PSOE) são os únicos candidatos que podem aspirar a presidir o Governo espanhol após as eleições gerais de domingo.

Ciudadanos de Barcelona criticam Sánchez

A candidata do Cidadãos por Barcelona e número dois do partido, Inés Arrimadas, criticou o atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, por este nunca a ter chamado para falar sobre a crise na Catalunha. A líder do grupo parlamentar do Unidas Podemos, Irene Montero, lançou um apelo às mulheres para que esta noite vejam o debate dos candidatos à chefia do Governo com uma perspetiva feminista.

O Vox publicou esta segunda-feira o seu programa económico em que estão incluídas grandes deduções para famílias com filhos e um IRS com duas parcelas, uma taxa marginal de 22% para rendimentos inferiores a 60.000 euros por ano e outra de 30% para rendimentos superiores a este montante.

O candidato e líder do Mais País, Ínigo Errejón, que não participa no debate visto que o seu partido não está representado no anterior parlamento, avançou hoje que está convencido de que conseguirá um resultado eleitoral melhor do que o indicado nas sondagens e que vai conseguir formar o seu próprio grupo parlamentar, prevendo ter, pelo menos, 15 deputados.

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