7 julho 2019 8:36

Uma circular do Ministério das Finanças grego, tutelado por Evangelos Venizelos, solicita aos bancos uma lista com dados dos depositantes
orestis panagiotou/epa
Evangelos Venizelos, antigo vice-primeiro-ministro da Grécia e ex-líder do PASOK, em entrevista ao Expresso, diz que a única coisa boa que o Syriza fez em quatro anos de governo “foi a completa e total negação do populismo e da demagogia antimemorando”
7 julho 2019 8:36
É professor de direito constitucional na Universidade Aristóteles de Salónica e um dos políticos mais conhecidos da Grécia. Com o PASOK, o partido socialista, e ao longo de 20 anos, esteve à frente de oito ministérios e era o número dois do Executivo antes de Alexis Tsipras e o seu partido Syriza o terem tirado do poder em janeiro de 2015. Há um mês abandonou o KINAL, Movimento para a Mudança, uma nova coligação política que aglutinou o PASOK, depois de a sua atual líder, Fofi Gennimata, ter escolhido alguém que não ele como cabeça de lista para as eleições legislativas deste domingo. Venizelos acusa Gennimata de ter transformado o partido (cujas intenções de votos não ultrapassam os 8%) num “apêndice” do Syriza. No seu escritório de Atenas, onde recebeu o Expresso, fez muitas perguntas sobre Portugal. “Como está Costa?”, quis saber.
No verão de 2011 a sua cara estava espalhada por todo o lado. Os manifestantes da Praça Syntagma fizeram de si um dos alvos principais. Como se sentiu?
Tive de deixar os meus sentimentos pessoais para segundo plano e focar-me na urgência do que era o interesse público. Em junho de 2011 fui chamado para assumir o Ministério das Finanças porque a crise tinha atingido um pico.
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