Internacional

Grécia. “Sobrecarregaram e destruíram a classe média”

Uma circular do Ministério das Finanças grego, tutelado por Evangelos Venizelos, solicita aos bancos uma lista com dados dos depositantes
Uma circular do Ministério das Finanças grego, tutelado por Evangelos Venizelos, solicita aos bancos uma lista com dados dos depositantes
Orestis Panagiotou/EPA

Evangelos Venizelos, antigo vice-primeiro-ministro da Grécia e ex-líder do PASOK, em entrevista ao Expresso, diz que a única coisa boa que o Syriza fez em quatro anos de governo “foi a completa e total negação do populismo e da demagogia antimemorando”

Grécia. “Sobrecarregaram e destruíram a classe média”

Micael Pereira

Grande repórter

É professor de direito constitucional na Universidade Aristóteles de Salónica e um dos políticos mais conhecidos da Grécia. Com o PASOK, o partido socialista, e ao longo de 20 anos, esteve à frente de oito ministérios e era o número dois do Executivo antes de Alexis Tsipras e o seu partido Syriza o terem tirado do poder em janeiro de 2015. Há um mês abandonou o KINAL, Movimento para a Mudança, uma nova coligação política que aglutinou o PASOK, depois de a sua atual líder, Fofi Gennimata, ter escolhido alguém que não ele como cabeça de lista para as eleições legislativas deste domingo. Venizelos acusa Gennimata de ter transformado o partido (cujas intenções de votos não ultrapassam os 8%) num “apêndice” do Syriza. No seu escritório de Atenas, onde recebeu o Expresso, fez muitas perguntas sobre Portugal. “Como está Costa?”, quis saber.

No verão de 2011 a sua cara estava espalhada por todo o lado. Os manifestantes da Praça Syntagma fizeram de si um dos alvos principais. Como se sentiu?

Tive de deixar os meus sentimentos pessoais para segundo plano e focar-me na urgência do que era o interesse público. Em junho de 2011 fui chamado para assumir o Ministério das Finanças porque a crise tinha atingido um pico.

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